As duas pessoas feridas no caso não fazem parte da família envolvida na confusão. Carro foi interceptado pela Polícia Militar e caso é investigado pela Polícia Civil.
Uma briga familiar deixou feridas duas pessoas que não estavam envolvidas na confusão: uma mulher foi atropelada e um homem ficou ferido por bala perdida. Além disso, três adolescentes depredaram um estabelecimento comercial e um deles dirigiu um carro que foi interceptado pela Polícia Militar (PM) em Olinda, no Grande Recife.
Esse caso ocorreu na tarde da quarta-feira (17). Após receberem uma denúncia de que um carro na contramão atropelou uma mulher, agentes do 1º Batalhão da PM interceptaram o veículo na Avenida Antônio da Costa Azevedo, no bairro de Peixinhos,
Dentro do carro, estavam uma mulher de 42 anos e três adolescentes de 16 anos — um deles dirigia o automóvel e é filho dela. Durante a abordagem, os policiais encontraram uma pistola falsa e uma balaclava no interior do veículo, que também estava com marcas de tiro.
Segundo as informações repassadas pelos envolvidos no caso à PM, a confusão aconteceu da seguinte forma:
- A mulher contou que procurou o ex-marido para visitar a filha, que estava sob a guarda do homem, mas teve o pedido recusado por ele;
- Revoltados com a recusa, os três adolescentes ameaçaram o homem com a arma falsa, depredaram o estabelecimento comercial dele e foram embora no carro;
- Ainda de acordo com a mulher, o ex-marido atirou contra o carro em resposta à depredação;
- Durante o deslocamento da família, uma mulher foi atropelada e um homem foi atingido por uma bala perdida;
- O ex-marido se apresentou espontaneamente à polícia e disse que não atirou em ninguém e que negou a visita porque a mulher não tinha ordem judicial para ver a filha;
- Ainda de acordo com o ex-marido, um homem, possivelmente policial, teria atirado contra o carro na tentativa de deter o veículo;
- A PM não localizou quem fez os disparos de arma de fogo.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, os envolvidos foram levados ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife, “para esclarecimento dos fatos e adoção das medidas legais cabíveis”.
O g1 procurou a Polícia Civil e perguntou como o caso foi registrado, se alguém foi preso ou autuado, o que aconteceu com os adolescentes e se a pessoa que atirou foi identificada. A corporação respondeu apenas que investiga o caso e que “informações não podem ser repassadas por envolver menores de idade”.
