Bolsonaro vai ao STF contra governadores que adotaram toque de recolher

Brazilian President Jair Bolsonaro speaks during the sanction of the law that authorizes states, municipalities and the private sector to buy vaccines against COVID-19, at the Planalto Palace in Brasilia, on March 10, 2021. – Until now, with more than 260,000 deaths by the coronavirus, only the federal Government was authorized to buy vaccines. (Photo by EVARISTO SA / AFP)
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira (18/3), que ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender as medidas restritivas para tentar conter a disseminação da Covid-19, dentre elas o toque de recolher, adotadas recentemente por governadores de três unidades da Federação.
 
O mandatário, contudo, não especificou quais governadores são alvo da ação. Bolsonaro já criticou Ibaneis Rocha (MDB-DF) por ter estabelecido um toque de recolher no Distrito Federal das 22h às 5h. A medida, de acordo com o presidente, se assemelha a um decreto de estado de sítio.
 
Em live nas redes sociais nesta noite, ele voltou a usar o termo para justificar a ação apresentada ao STF. “Isso é estado de defesa, estado de sítio que só uma pessoa pode decretar: eu. Mas, quando eu assino um decreto de defesa ou sítio, vai para dentro do Parlamento”, comentou o presidente.
 
Bolsonaro continuou as críticas dizendo que “um decreto de um governador ou de um prefeito, não interessa quem seja, tem o poder de usurpar da Constituição”. “Entramos com uma Adin no Supremo. O Supremo vai decidir. Não vou emitir nenhum juízo aqui. Nós esperamos ter uma resposta no tocante a isso aí”, acrescentou.
 
FONTE: DP

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