Defesa Civil avalia na segunda se o prédio que desabou no Janga será demolido

O desabamento que aconteceu no começo da tarde deste sábado (12), no bairro do Janga, em Paulista, por pouco não causou vítimas. A Defesa Civil do município foi acionada por volta das 5h da manhã da sexta-feira (11), devido a uma rachadura e estalos que os moradores do Edifício FCA Carazolly escutaram, então órgão solicitou às três famílias que moravam na construção se retirassem de imediato do imóvel. A construção desabou pouco tempo depois da vistoria. Alguns vizinhos, não notificados, foram pegos de surpresa. Uma nova avaliação será feita na segunda-feira (14) por um engenheiro da Defesa Civil.
 
Vizinha da construção, a contadora Flávia Maria, 56 anos, escutou um estrondo enquanto estava na cozinha de sua residência. Imediatamente ela associou o barulho à um acidente de carro, mas logo o seu neto a alertou sobre o desabamento.
 
“Minha nora mora bem perto do prédio. No local tinham muitas pessoas, uma parte lateral já estava no chão quando eu cheguei. Ainda consegui visualizar alguns cômodos como o quarto e a sala de algum dos apartamentos do primeiro andar. Do imóvel que fica no térreo, não consegui enxergar nada, mas a garagem de alumínio foi para o chão”, disse Flávia. Ainda segundo ela, na sexta-feira os moradores já teriam desocupado o imóvel, após a recomendação da Defesa Civil.  
 
Segundo o coordenador da Defesa Civil, Laurindo Venceslau, ainda na tarde do sábado, após o desabamento, foram vistoriados mais três prédios vizinhos ao edifício que desabou. Vizinhos alegaram que alguns prédios da mesma rua poderiam ser da mesma construtora do edifício. Mas só foi interditado apenas o acesso de um dos imóveis vizinhos.
 
Ao todo, o edifício comportava quatro apartamentos, sendo apensas três habitados. Do lado em que desabou, morava um casal de idosos que já tinha saído do imóvel antes do desabamento. “Nós fizemos uma avaliação e a estrutura do prédio caixão não tinha altura suficiente para tombar. O risco existia e foi calculado, no momento da avaliação não havia necessidade de interditar de imediato o edifício”, disse o coordenador da Defesa Civil.
 
Avaliação
 
Na segunda-feira (14), será feita uma reunião com alguns órgãos e secretarias da prefeitura de Paulista, para fazer uma nova vistoria no local e uma avaliação se será necessário demolir a outra parte da construção. Irá ser decidido ainda, quem ficará a cargo da demolição, caso necessária, podendo ser de responsabilidade da construtora responsável ou da secretaria de segurança cidadã e defesa civil do município.
 
Segundo Laurindo Vanceslau, aparentemente o desabamento foi causado pela falta de manutenção no edifício. Ele observou ainda que no local haviam tijolos descobertos e locais com lama perto da base do edifício. Alguns vizinhos alegaram que o imóvel tem mais de 20 anos de construído.
 
FONTE: DP

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