Itapissuma busca entrar na rota do turismo em Pernambuco

A cidade do Litoral Norte deverá inaugurar em fevereiro um novo roteiro com marcos históricos da cidade

Famoso pela caldeirada, prato típico do local, a cidade de Itapissuma, no Litoral Norte tem apenas 38 anos, mas bastante história para contar. Às margens do Canal de Santa Cruz, o município tem rica história dos engenhos e das navegações portuguesas em Pernambuco. Além da gastronomia, a cidade busca em 2020 entrar nas rotas turísticas do Estado através do turismo criativo, com museus e itens que resgatam a história da cidade, tudo com apoio de moradores e da Empetur.

Com R$ 1 milhão de investimentos em 2019 na área de turismo, o município busca ainda mais para 2020, com um novo roteiro que engloba uma visita ao Sítio do Canto, passeio de catamarã e baiteiras, chegada ao Porto do Espinheiro com apresentação da dança “piaxaxá” e a tradicional caldeirada da Dona Irene.

Os novos passeios deverão estar disponíveis aos turistas no fim de fevereiro, com preços e datas ainda a definir pela secretaria de Turismo de Itapissuma. O passeio será realizado em parceria com a empresa Guia Tour, que apresentará em definitivo a rota ainda neste ano.

“Vamos reformar a área da caldeirada, criando novos estacionamentos e colocando os boxes virados para o Canal de Santa Cruz”, diz o secretário de Turismo de Itapissuma, Ricardo Oliveira. O projeto é orçado em R$ 200 mil e deve ter as obras iniciadas ainda em 2020.

A busca, de acordo com Oliveira, é dar continuidade ao projeto de turismo no município, retomado na atual gestão. “Antes Itapissuma só recebia festas, e investia nelas. Agora, estamos investindo no turismo”, completa. Além da reforma no centro, um pier próximo à prefeitura como investimento do Governo do Estado. Ainda sem data para instalação, o novo equipamento custará R$ 500 mil.

Além das políticas públicas de incentivo ao turismo, há também cidadãos que tentam manter viva a história da cidade. No caso do Sítio do Canto, no Centro de Itapissuma, a atração turística surgiu de uma iniciativa privada de R$ 60 mil. “Se não fosse eu, não teria essa história aqui. Gastei dinheiro para trazer a história da minha cidade pra cá, porque amanhã vou embora mas fica gente para manter viva”, afirma Joaci Araújo, o Cinho, proprietário do local. O sítio é composto por igreja e um museu com itens históricos dos engenhos de Itapissuma.

FONTE: FOLHA PE

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