Farmácias são interditadas por causa de venda irregular de remédio controlado e medicamento vencido

Ação da Vigilância Sanitária e Conselho Regional de Farmácia ocorreu em dois estabelecimentos, em Paulista, no Grande Recife. Duas drogarias foram notificadas.

A Vigilância Sanitária de Paulista, no Grande Recife, interditou duas drogarias, durante uma ação realizada na cidade. Na operação, que contou com a participação do Conselho Regional de Farmácia, foram constatadas a venda de medicamentos controlados sem documentação necessária e ausência de profissionais responsáveis. Além disso, havia remédios fora do prazo de validade.

As farmácias interditadas ficam no Janga e na Rodovia PE-22, segundo a prefeitura da cidade. Além dos estabelecimentos fechados, outros dois receberam autos de notificação por causa de irregularidades. A operação ocorreu na terça (14) e foi divulgada nesta quinta (16).

Todas as quatro farmácias, informou a prefeitura, estavam funcionando sem o profissional habilitado e não contam com farmacêutico nos quadros de funcionários. Os proprietários deverão cumprir as determinações da prefeitura para poder reabrir.

Nas duas drogarias interditadas, informou a administração municipal, também foram encontradas outras irregularidades. Uma delas, disse a prefeitura, não tinha documentação obrigatória para o funcionamento. Na outra, ficou constatado que a infraestrutura era inadequada para os serviços.

Funcionária da Vigilância Sanitária de Paulista, Edileuza de Jesus contou que na farmácia localizada na PE-22, a Lírios, estavam sendo vendidos medicamentos vencidos. “Eram vários. Alguns tinham data de setembro de 2019”, afirmou.

Além disso, foram encontrados remédios que estavam sendo comercializados irregularmente de forma fracionada. “Eles vendem por unidade, mas não pode. Nesse caso, tem que ter documentação e bula”, comentou.

A farmácia do Janga, que não teve o nome divulgado pela prefeitura, o principal problema era a venda de medicamentos controlados, os de “tarja preta”, sem a documentação obrigatória.

“Eram remédios do tipo diazepam, que só podem ser vendidos com documentação controlada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, acrescentou .

A ausência de um farmacêutico representa o desrespeito à Lei nº 13.021/2014. A norma obriga qualquer estabelecimento a ter um responsável técnico de forma permanente.

A prefeitura informou que denúncias de irregularidades devem ser feitas para Vigilância Sanitária municipal. O telefone é 99877.8958.

O atendimento acontece de segunda à sexta, das 8h às 16h. Também é possível registrar a denúncia pelo WhatsApp, no mesmo número.

O G1 tentou contato com a farmácia Lírios, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1

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