Economia: Paulista perde para Abreu e Lima, Itapissuma, Igarassu e Goiana

Nos últimos anos, o litoral norte de Pernambuco apresentou um crescimento significativo do ponto de vista econômico. As oportunidades de emprego se expandiram, assim como os cursos de qualificação profissional. Os diferentes investimentos na indústria de bebidas e o polo automotivo são os principais propulsores da economia de Igarassu, Goiana e Itapissuma.

O polo cervejeiro gerou cerca de 3,5 mil empregos, principalmente em Itapissuma, enquanto o polo automotivo da Jeep criou 13,6 mil oportunidades de trabalho em Goiana. Juntas, as cidades praticamente dobraram o PIB (Produto Interno Bruto) do estado. Saindo de 2,69% da riqueza produzida em Pernambuco em 2010 para 5,64% em 2016. O setores gastronômico e hoteleiro se desenvolveram, como uma consequência de um investimento de 7,5 bilhões de reais que será realizado até 2024.

Em Igarassu, estão previstas as instalações de novas empresas do setor alimentício, um condomínio empresarial e um futuro fornecedor da Jeep. O incentivo educacional, com projetos como o Rota do Saber, fez com que o nível do IDEB apresentasse um crescimento de 1,9 para 4,6 (classificação da escola que apresentava o pior índice da cidade).


Todas as ações criaram autonomia para as cidades e consequentemente para toda a população. Em 6 anos, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Goiana aumentaram o PIB per capita em valores correntes. Paulista é a que menos se desenvolveu, aparecendo em 5º em comparação às demais cidades.


A participação de Paulista na contribuição no PIB da indústria estadual decaiu em comparação com 2010, enquanto a das demais cidades aumentou. O resultado é um reflexo da inércia em investimentos que sejam destinados para Paulista no setor industrial, emprego e renda e o alto índice de informalidade trabalhista na cidade causado pelas duas últimas gestões da prefeitura municipal, entre 2012 a 2020.

FONTE: NENA CABRAL / JORNAL DO COMERCIO 

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