Representantes do TCE, Ministério Público e governo do estado participaram de uma reunião, nesta terça (26). Promotores disseram que vão cobrar higienização de veículos e fiscalização de uso de máscaras.
Também nesta terça, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou que vai cobrar ao Grande Recife Consórcio de Transporte a fiscalização das normas de higienização dos veículos pelas empresas. Outro foco será exigir o uso de máscara por profissionais e passageiros.
Representantes do TCE e do MPPE participaram de uma reunião para discutir os problemas no sistema de transporte coletivo no Grande Recife. Na segunda (25), o consórcio informou que está ampliando a frota.
De acordo com o TCE, a instauração da auditoria ficou definida após o encontro com os secretários estaduais Marcelo Bruto, de Desenvolvimento Urbano e Habitação, e Alexandre Rebêlo, de Planejamento e Gestão.
O conselheiro Marcos Loreto, relator das contas da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Pernambuco, presidirá a auditoria de acompanhamento.
O MPPE e o Ministério Público de Contas (MPCO) vão atuar em parceria com o Tribunal de Contas no trabalho de acompanhamento das ações previstas no sistema de transportes coletivos.
Por meio de nota, o TCE disse que os secretários estaduais relataram superlotação em 100 das 320 linhas de ônibus que circulam na RMR.
De acordo com o MPPE, a meta é encontrar uma maneira de melhorar a situação dos passageiros, durante a crise do novo coronavírus.
Para o Ministério Público, “com mais veículos nas ruas, espera-se que a população tenha condições mais propícias para respeitar as restrições sanitárias e o distanciamento social nos coletivos”.
O G1 procurou o Grande Recife Consórcio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem
Dificuldade
Desde o início da pandemia, passageiros de ônibus reclamam dos problemas no sistema. Mesmo com as recomendações de distanciamento social, Terminais Integrados (TIs) do Grande Recife seguem a rotina anterior à chegada do novo coronavírus.
Períodos longos de espera por um ônibus, filas e coletivos lotados são alguns dos problemas enfrentados por quem precisa dos coletivos
FONTE: G1