Paulista é um dos principais focos dos casos de leishmaniose em Pernambuco

Os casos de leishamiose visceral aumentaram consideravelmente em Pernambuco nos últimos meses. Um dois principais focos dos casos da doença é a cidade de Paulista. A doença tem alta probabilidade de levar a morte caso não seja tratada desde o início. A leishmaniose visceral se urbanizou e atinge principalmente as crianças. Saiba os principais sintomas e o tratamento adequado da doença.

Causa: Trata-se de uma doença não contagiosa causada por parasitas que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico da pessoa infectada.

Transmissão: A principal forma de transmissão é através da picada do mosquito Protozoário Leishmania, que se alimenta do sangue e que estão muito presentes em ambientes úmidos e com muitas plantas, além de espaços com acúmulo de material orgânico e de lixo. O parasita também pode estar presente em animais silvestres, como os de estimação. 

Sintomas: No caso de leishmaniose visceral, os principais sintomas são: ocorrência de febre irregular, anemia, palidez da pele e mucosas, perda acentuada de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.

Prevenção e Tratamento: Evitar o banho próximo à áreas de matas e sempre utilizar repelentes quando necessitar estar em neste tipo de região. O principal tratamento, além do acompanhamento médico é através de medicamentos específicos de combate à leishmaniose.

No caso de Paulista, uma epidemia de leishamiose visceral atingiu a cidade entre as décadas de 90 e meados dos anos 2000. Sendo a doença mais comum entre crianças e pessoas do sexo masculino. “As leishmanioses, de modo geral, apresentam uma forte relação com a pobreza. Condições de moradia precárias, falta de saneamento básico e ambiental,além da proximidade com criações de animais de produção, aumentam o risco de exposição aos flebotomíneos vetores e, conseqüentemente, o risco de adquirir a infecção. Além disso, alguns fatores, como a má nutrição e a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), podem aumentar o risco de adoecimento e a
severidade da doença”. (ALVAR; YACTAYO; BERN, 2006).

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.