Após ser liberada indevidamente, área duplicada da Ponte do Janga é interditada novamente

A Prefeitura de Paulista acusa vândalos de retirar placas de interdição antes da obra ser concluída

A via duplicada da Ponte do Janga, na cidade de Paulista, no Grande Recife, foi novamente interditada pela prefeitura do município, na tarde desta segunda-feira (14). Desde o domingo, a área, que segundo a prefeitura ainda está em obras, tinha sido liberada pela própria população e estava em uso. O órgão descreveu o caso como “uma ação criminosa”.

Em entrevista à Rádio Jornal, o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos do Paulista, Pedro César, afirmou que as obras na ponte, que já duram quatro anos, serão concluídas ainda este ano. “O prazo para este ano está previsto, sim. A obra (vai) ser toda concluída mesmo com essas adversidades que estamos passando. Nós estamos tentando terminar antes do dia 15 de dezembro”, disse o secretário.

Entenda o caso
Segundo a Prefeitura, a ponte estava sinalizada e os condutores deveriam passar pelas duas faixas do equipamento antigo. Ao receber a informação de que o tráfego estava liberado, a equipe da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do município constatou que pessoas sem autorização haviam retirado as placas e colocado na encosta da rodovia estadual PE-01. Ainda de acordo com o Município, este é o quarto boletim de ocorrência registrado devido a furto de material da obra.

O órgão informou que o local estava bloqueado devido ao período de cura, que é o tempo necessário para que o equipamento volte a receber o fluxo de veículos. “A interdição estava bem sinalizada, obrigando os condutores a seguir pelas duas faixas da ponte antiga”, relatou a Prefeitura, em nota.

Duplicação da ponte
As obras na Ponte do Janga tiveram início em 2016 e são alvo constante de reclamações de motoristas que passam pelo local, devido aos grandes engarrafamentos e à demora de conclusão. No mês passado, a Prefeitura prometeu que o serviço seria finalizado ainda este ano.

Porém, em setembro de 2018, a expectativa era de que o fim da obra também ocorresse até o fim do ano, o que não aconteceu. Os serviços deveriam ter chegado ao fim de 2017. A justificativa para o atraso, dada pela gestão municipal, foi a demora na liberação dos recursos.

Fonte: JC Online

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