Motorista que ocasionou acidente na BR-101 é liberado após audiência de custódia

Ao trafegar pela BR-101 no sentido Paulista-Recife, Edvaldo perdeu o controle do caminhão e atravessou as pistas da BR-101 Sul, atingindo os demais veículos que estavam no sentido inverso

O caminhoneiro que ocasionou o acidente com outros três veículos na BR-101, na altura do bairro da Iputinga, na tarde do sábado, foi liberado após a audiência custódia, na noite de ontem. Edvaldo Odilon José, 34, dirigia um caminhão tanque que atravessou para a via de mão contrária, atingindo um Renault Sandero, um Renault Logan e um Fiat Siena, este último no qual estava Gabrielle Gadelha da Silva Pontes, 32, que morreu em decorrência do acidente. Outras nove vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e Samu, posteriormente direcionadas para unidades de saúde do Recife. 

Ao trafegar pela BR-101 no sentido Paulista-Recife, Edvaldo perdeu o controle do caminhão e atravessou as pistas da BR-101 Sul, atingindo os demais veículos que estavam no sentido inverso. Gabrielle, que se encontrava em uma viagem de carro por aplicativo, morreu ainda no local. Algumas vítimas do acidente, dentre elas uma grávida, apresentavam traumatismo craniano.

 
Na audiência de custódia, é decidida a continuidade da prisão ou da eventual concessão de liberdade, no caso de um flagrante. Edvaldo, mesmo liberado pelo Juiz Abner Apolinário na audiência de custódia, passará por uma outra sessão, na qual serão ouvidas testemunhas. Edvaldo contou que uma camionete ultrapassando o caminhão que ele dirigia ocasionou o acidente. “Eu estava vindo saindo de Paulista , sentido Cabo, quando o cara que não podia ultrapassar pela banqueta foi para minha frente, aí quando eu livrei dele não consegui puxar o carro de volta”, contou. A acusação indicou que Edvaldo é culpado sem intenção ou dolo. A comparação entre o discurso do acusado e vídeos de câmeras de segurança que registraram o momento do desastre foi usada pela acusação. 

O juiz Abner Apolinário esclareceu que o processo terá continuação em uma vara-criminal da Capital. “Até agora, nós ouvimos apenas uma pessoa, que foi ele, na instrução criminal o juiz que ficar responsável pelo caso avaliará também testemunhas”, contou. O advogado do caminhoneiro, Fábio Regueira, ficou satisfeito com a decisão judicial. “A gente conversou com ele e conhecia a situação dele, então já era esperado que esse cidadão saísse daqui direto para sua casa”, esclareceu. Edvaldo, até a próxima decisão judicial, está liberado para prosseguir com suas atividades cotidianas na normalidade.

 
 

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