Presos quatro suspeitos de matar irmãs idosas em Olinda

Para Polícia, grupo asfixiou idosas para impedir que elas denunciassem um assalto à Polícia. Dois dos quatro suspeitos eram pessoas de confiança das vítimas

Quatro suspeitos de matar duas irmãs idosas em uma casa em Olinda foram presos pela Polícia Civil de Pernambuco nesta terça-feira (17). De acordo com as investigações, o crime teve motivação financeira e o grupo resolveu consumar o latrocínio (roubo seguido de homicídio) para evitar que as vítimas denunciassem os criminosos à Polícia.

Para os investigadores, as irmãs Rosa Maria Cavalcante Melo, de 84 anos, e Ivone Cavalcante Melo, de 79 anos, foram asfixiadas com toalhas. Os corpos delas foram encontrados no dia 4 de março em quartos separados na casa onde elas moravam, em Bairro Novo.

Augusto Cunha, delegado de homicídios de Olinda, afirmou que três homens e uma mulher participaram do plano de execução das vítimas. Eles foram alvos de mandados de prisão temporária. Dois suspeitos que também são irmãos – um homem e a única mulher do grupo – teriam sido os mentores do latrocínio. Ela era conhecida das vítimas. “Falta esclarecer se essa mulher participou da asfixia ativamente”, acrescenta o delegado.

De acordo com a investigação, a suspeita estava dentro da casa e abriu a porta da casa para o irmão assaltar a casa. As idosas questionaram a suspeita e, segundo o delegado, foi nesse momento que o irmão dela resolveu tirar a vida das idosas.

Após o crime, os suspeitos sacaram cerca de R$ 8 mil em espécie. Parte desse dinheiro teria sido usado para comprar eletrodomésticos achados na casa de um dos suspeitos em Limoeiro, no Agreste pernambucano. “A gente achou a casa cheia de eletrodomésticos novos, fora do padrão. As notas fiscais emitidas após o crime, em valores à vista”, reforça o Augusto Cunha. O grupo também planejava, segundo a Polícia, sacar R$ 80 mil da conta de uma das idosas.

Além dos irmãos, foram presos um taxista de confiança da vítima, que também tinha relacionamento com a suspeita, além de um homem que trocava ligações e se comunicava com o grupo. O suspeito que teria executado as vítimas nega o crime, enquanto a irmã dele diz ter entrado na casa quando o latrocínio já estava consumado.

FONTE: OP9 

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