Pernambuco tem primeira morte de paciente com H1N1 em 2018

Foto: Google Street View

Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou a primeira morte de uma pessoa que tinha o vírus da gripe H1N1, em 2018. Na quinta-feira (26), um exame constatou a presença do vírus num homem de 45 anos, notificado no dia 16 de abril com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e estava internado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), na região central do Recife.

O homem faleceu na terça-feira (24). De acordo com a SES, o paciente tinha comorbidade, que é a existência de mais de uma doença na mesma pessoa. Por isso, o caso segue sob investigação pela SES, pela unidade de saúde e pela Secretaria de Saúde do Recife, para confirmar se a influenza A foi, de fato, a causa da morte.

Amostras foram coletadas para realizar análises laboratoriais, pelo Laboratório Central de Pernambuco (Lacen), que confirmou que o paciente havia contraído a gripe H1N1.

De janeiro até o dia 14 de abril, o Recife registrou 6.459 atendimentos de Síndrome Gripal (SG) e 89 internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Segundo a administração pública, isso significa uma redução de 9,9% das ocorrências ambulatoriais e 53,9% das internações, em relação a 2017.

Considerando as síndromes, 10 casos tiveram amostras positivas para o vírus Influenza. Foram três para Influenza A H3 Sazonal e sete para Influenza A H1N1.

Em 2017, o Recife aplicou 368 mil doses da vacina, que garante proteção contra três tipos de vírus Influenza (H1N1, H3N2 e B).

Vacinação

A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe oferece 170 postos de saúde fixos, abertos no Recife das 8h às 17h para fazer os atendimentos, que vão até o dia 1º de junho. Em Pernambuco, a expectativa é imunizar 90% dos 2, 3 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. O Dia D contra a influenza está marcado para 12 de maio. (Veja vídeo acima)

De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, terão prioridade para a vacinação crianças de seis meses a cinco anos, gestantes e mulheres no período pós-parto. Também devem ser imunizados os maiores de 60 anos e profissionais das redes pública e privada de educação e de saúde.

Integram, ainda, o grupo prioritário pessoas de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, além de portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. São os casos em que o paciente tem duas ou mais doenças simultâneas.

Confira medidas para evitar a doença

  • Lavar as mãos com água e sabão frequentemente (principalmente antes de consumir algum alimento, tocar os olhos, nariz ou boca e após tossir, espirrar ou usar o banheiro).
  • Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com lenço descartável. Após o uso, descartá-los em lixeiras.
  • Na ausência de um lenço, usar o ombro ou antebraço interno como barreira ao tossir ou espirrar.
  • Não compartilhar alimentos, copos, garrafas, toalhas e objetos de uso pessoal.
  • Manter os ambientes ventilados, com portas e janelas abertas, para favorecer a circulação de ar.
  • Pessoas com gripe/resfriado devem evitar ambientes fechados e aglomerados, assim como contato direto com outras pessoas (abraço, beijo, apertos de mão, etc).
  • Evitar sair de casa durante o período de transmissão da doença. Em adultos, este período dura, em média, até cinco dias após o início dos sintomas. Nas crianças pode durar, em média, 10 dias.
  • Não usar medicamentos sem orientação médica. A automedicação pode ser prejudicial à saúde.
  • Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

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