Paulista foi uma das sete cidades de Pernambuco que foram retiradas do Mapa do Turismo Brasileiro em 2018. Enquanto cidades do interior como Araripina, Itacuruba e Triunfo foram inseridas e representam o Sertão pernambucano na rota do turismo nacional, cidades importantes como Paulista, Bezerros e Afogados da Ingazeira não foram consideradas como relevantes do ponto de vista turístico.
A inserção e retirada de municípios acontece de forma dinâmica, sendo passível de mudanças de acordo com o potencial turístico e crescimento no setor apresentado pelas cidades. O mapa é atualizado e aperfeiçoado periodicamente.
De acordo com o novo mapa, 23% (740) dos municípios estão nas categorias A, B e C. Esses municípios concentram 93% do fluxo de turistas doméstico e 100% do fluxo internacional. Os demais 2.545 municípios figuram nas categorias D e E. Esses destinos não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo, no entanto alguns possuem papel importante no fluxo turístico regional e precisam de apoio para a geração e formalização de empregos e estabelecimentos de hospedagem.
O mapa é identificado como um instrumento de gestão para orientar no desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas e descentralizadas. Paulista não atingiu o conceito E para poder ser considerada como um município com o básico de infraestrutura turística. Esta realidade é um reflexo da falta de investimento e compromisso em trabalhar para que o turismo da cidade se desenvolva.
Paulista possui dezenas de belezas naturais como a Praia de Maria Farinha e Pau Amarelo, além de uma bacia náutica capaz de ser sede de campeonatos de vela e para a prática de esportes aquáticos. Além da história e religiosidade que são expressivas na cidade e deveriam ser potencializadas no roteiro turístico municipal.