Paulista desperdiça oportunidades de crescimento econômico

Centro de Paulista é identificado como o coração da cidade

Apesar da crise econômica que ainda atinge os brasileiros principalmente em relação aos índices de desemprego, a economia nacional e especificamente a do estado de Pernambuco apresentaram um crescimento. O estado conseguiu superar a média nacional de crescimento econômico em 2017 e a perspectiva é de desenvolvimento em outros setores.

No primeiro trimestre do ano passado, a economia pernambucana cresceu acima da média nacional, apresentando um desenvolvimento de 2,3%, enquanto o país conseguiu um avanço médio de 0,2%. Para este ano, a projeção é de um crescimento de 2,4% para o Brasil e de 2,2% para Pernambuco.

A agricultura, impulsionada pela cana de açúcar foi um dos responsáveis por elevar o nível da economia estadual. Em 2018, o setor agropecuário deve recuar um pouco por questões de bases estatísticas. No ano passado, a agricultura cresceu 32%, se deslocando dos problemas da seca.

A indústria será o setor que vai impulsionar a economia pernambucana este ano. Entretanto os índices de pessoas empregadas não deve acompanhar a recuperação econômica estadual. Pernambuco deve fechar com uma taxa de desemprego superior a da média do Brasil e do Nordeste.

O comércio, que representa 80% do PIB de Pernambuco também se configura como um importante setor para potencializar a economia local. O estado apresentou um crescimento de 4,6% no ano passado.

No âmbito municipal, Paulista apresenta atrativos empresariais e comerciais despertando o interesse de grandes redes do setor farmacêutico, imóveis, calçados e eletroeletrônicos para se instalarem no centro da cidade, mais especificamente na Rua Siqueira Campos.

Apesar dos atrativos, problemas envolvendo a falta de infraestrutura das vias públicas da cidade e o desordenamento do trânsito impossibilitam avanços em diferentes setores da economia, como o comércio. A realidade adversa se potencializa devido ao desordenamento urbano instalado principalmente no centro de Paulista e pela falta de investimentos no coração da cidade.

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