Passagem Metrô do Recife vai custar R$ 4, com aumento de 150%

Durante reunião realizada nesta quarta-feira no Foro de Justiça Federal em Belo Horizonte, com a participação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a Advocacia Geral da União, o Ministério Público Federal e o Instituto de Defesa Coletiva, foram definidos os novos preços da tarifa dos metrôs do Recife, da capital mineira, João Pessoa, Maceió e Natal. 

Os valores serão reajustados segundo um escalonamento decidido na reunião de conciliação. No Recife, a passagem que atualmente custa R$ 1,60 será reajustada para R$ 2,10 em 1º de maio e permanecerá neste valor até 30 de junho. De 1º de julho a 31 de agosto, o preço será de R$ 2,60. A tarifa custará R$ 3 entre 1º de setembro e 31 de outubro, R$ 3,40 de 1º de novembro a 31 de dezembro deste ano, R$ 3,70 entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro de 2020 e R$ 4 de 1º de março a 30 de abril de 2020 – representando um aumento de 150% em relação ao preço atual. Eventuais aumentos posteriores a essa última data ainda não foram definidos. 

Na segunda-feira, o Tribunal Regional Federal – 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília, autorizou o aumento das tarifas dos metrôs administrados pela CBTU, derrubando uma decisão de 14 de maio de 2018, que obrigava a companhia a suspender os reajustes que haviam sido definidos para valer a partir de 11 de maio daquele ano.

No acordo de ontem, homologado pela Justiça Federal, a CBTU se comprometeu a repassar R$ 2 milhões para projetos de mobilidade urbana, meio ambiente, e sustentabilidade. “Com isso, convidamos a toda população envolvida em projetos para que apresentem as ideias para fazer dentro do tema do sistema rodoviário”, convocou Lílian Salgado, presidente do Instituto de Defesa Coletiva. 

Em nota, a CBTU informou que “após audiência de conciliação na 15ª Vara da Justiça Federal de Minas Gerais, a CBTU iniciará a implementação do reequilíbrio tarifário de maneira progressiva.” A CBTU reforça que “há cerca de 13 anos não há alteração nas tarifas em Belo Horizonte, 15 anos em Natal, Maceió e João Pessoa e 7 anos em Recife, atingindo avançada defasagem ante ao custo de manutenção do sistema.”

FONTE: DIARIO DE PERNAMBUCO

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