Via G1 Pernambuco
Uma obra vai deixar localidades de Paulista sem água por 36 horas. Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a partir das 20h desta quinta-feira (5), serão afetadas 100 mil pessoas em Maranguape I, Arthur Lundgren I e II, Jaguarana, Pau Amarelo, Engenho Maranguape e Riacho da Prata. O serviço voltará ao normal a partir das 8h de sábado (7).
A Compesa justificou que a paralisação ocorrerá por causa de um serviço no Sistema Botafogo, responsável pelo abastecimento em parte da Região Metropolitana do Recife. A obra é necessária para a conclusão de uma ação que pretende ampliar em 70% a oferta de água em áreas dos bairros de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora do Ó e Pau Amarelo.
O trabalho será feito para interligar as redes de abastecimento. Os serviços ocorrerão na Avenida Antônio Cabral de Souza ( Rodovia PE -22), nas proximidades do quilômetro 4,5, no bairro de Jaguarana.
Mais de 20 profissionais, entre técnicos e engenheiros, foram mobilizados. A retomada do abastecimento, após o término da paralisação, ocorrerá de forma gradativa e seguirá o calendário vigente em cada localidade afetada. Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone 0800 081 0195.
De acordo com a Compesa, essa obra é um passo importante para a melhoria do fornecimento de água na cidade. Após a implantação da nova adutora e da interligação das redes distribuidoras, será preciso aguardar mais 60 dias para a realização de testes e ações complementares.
A empresa ressalta que esse conjunto de ações permitirá uma melhoria na oferta de água para cerca de 20 mil pessoas. A meta é também reduzir o regime de rodízio nesses bairros.
O objetivo da companhia é ampliar a oferta de água em áreas de expansão populacional. Conforme diagnóstico feito pela empresa, esses três bairros apresentavam dificuldade de abastecimento por causa do aumento do número de habitantes.
Diante disso, a Compesa projetou e executou, em 90 dias, a construção de uma nova adutora. São quatro quilômetros de extensão, em tubos com diâmetro de 200 milímetros. Foram investidos R$ 900 mil.