Brasil tem 11,3 milhões de analfabetos

Dados da Pnad Contínua

Houve queda de 1 p.p

O Brasil tem 11,3 milhões de analfabetos entre a população de 15 anos ou mais, o correspondente a 6,8% dessa população. Em relação a 2017, houve uma queda de 0,1 ponto percentual, o que representa uma redução, em ritmo lento, de 121 mil analfabetos entre os 2 anos.

Os dados são da Pnad Educação (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Educação) 2018, divulgada nesta 4ª feira (19.jun.2019) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

De acordo com os dados, quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Em 2018, eram quase 6 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais, o que equivale a uma taxa de analfabetismo de 18,6% para esse grupo etário.

Considerando a população por cor ou raça, em 2018, 3,9% das pessoas de 15 anos ou mais de cor branca eram analfabetas. Já entre pessoas de cor preta ou parda o percentual sobe para 9,1%.

No grupo etário de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcança 10,3% e, entre as pessoas pretas ou pardas, chega a 27,5%. Apesar de mais alto, o analfabetismo entre as pessoas de 60 anos ou mais de cor preta ou parda teve a maior redução entre 2016 e 2018, de 3,2 pontos percentuais.

ACESSO À EDUCAÇÃO BÁSICA

Segundo a Pnad Contínua, de 2016 a 2018, o acesso à educação básica cresceu de 45% para 47,4% da população de 25 anos ou mais. No entanto, variou de 53,6% no Sudeste a 38,9% no Nordeste. Foi maior entre brancos (55,8%) do que pretos ou pardos (40,3%), bem como entre as mulheres (49,5%) do que os homens (45,0%).

Considerando a escolarização de crianças de 0 a 3 anos, nos 2 anos, a taxa cresceu de 30,4% para 34,2%, o que equivalia a 3,5 milhões de crianças.

No grupo de 4 a 5 anos, faixa correspondente à pré-escola, essa taxa foi de 92,4% dos estudantes, totalizando quase 5 milhões de crianças na escola.

Em 2018, o ensino fundamental (6 a 14 anos) e o ensino médio (15 a 17 anos) também avançaram, com taxas de 99,3% e 88,2%. A escolarização registrou estabilidade no nível superior, com a taxa de 32,7%.

Já a média de anos de estudo aumentou de 8,6 para 9,3 anos, nesse período, com 10,3 anos de estudo para as pessoas de cor branca e 8,4 anos para as de cor preta ou parda.

METODOLOGIA

A Pnad Contínua levanta, trimestralmente, por meio de questionário básico, informações sobre as características básicas de educação para as pessoas de 5 anos ou mais de idade. A partir de 2016, começou a incluir o módulo anual de educação, que, durante o segundo trimestre de cada ano civil, amplia a investigação dessa temática para todas as pessoas da pesquisa.

FONTE: PODER360

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.