Praça João Pessoa, em Paulista, destruída e desordenada

Ao chegar na praça João Pessoa no centro de Paulista a primeira impressão é a de um espaço a céu aberto sem estrutura e organização. O imenso pátio que poderia ser utilizado para o lazer da população é tomado por um estacionamento privado. Os comerciantes ficam dispostos próximos à rua, em barracas improvisadas diante de calçadas esburacadas e cheias de poças de água.

A comerciante Ana Paulo Gouveia trabalha na praça há 15 anos e desde que começou a vender lanches não viu nenhum investimento para tornar o local mais higiênico e agradável para a população. “Quem vem comprar o lanche reclama do odor de urina. Aqui deveria ter um banheiro público para evitar o mau cheiro. Também tem muito lixo. O moço da limpeza só vem uma vez ou outra. A prefeitura não faz nada” lamenta.

Lixo jogado próximo às árvores da praça

O desnível das calçadas também oferece um grave perigo para as pessoas que passam pela praça, principalmente aos idosos. “Já vi casos de pessoas que caíram e tropeçaram nos buracos. Quando chove aqui alaga tudo, e acaba molhando a mercadoria” denuncia Valdemir Barbosa, esposo de uma das comerciantes da praça João Pessoa.

Se para quem trabalha no local é difícil, para quem passa diariamente não é diferente. No momento da reportagem não havia nenhum policial fazendo ronda no local. A noite, a situação fica ainda mais delicada. “Aqui funciona a noite funciona um ponto de tráfico de drogas. É muito perigoso deixar o carro aqui no fim da tarde. Após as 18h, não tem mais policiamento algum” destacou o representante de vendas Joaquim Tauro.

A praça é repleta de buracos e quando chove formam poças de água

Os problemas são inúmeros: lixo no chão, buracos na calçada, pedaços de móveis jogados próximos às arvores e um local abandonado, desordenado sem uma funcionalidade para o bem da população. Um reflexo do desleixo e incompetência dos responsáveis políticos em manter a praça João Pessoa limpa, organizada e agradável para moradores e pessoas que visitam o centro da cidade.

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